Descubra as propostas de Bap, do Flamengo, para o Fair Play financeiro
Presidente do Flamengo compartilha ideias inovadoras para o futebol brasileiro. Confira!
RedaçãoO fair play financeiro no futebol brasileiro tem sido um tema recorrente nos últimos anos, e um dos defensores mais fervorosos dessa ideia é Bap, presidente do Flamengo . Recentemente, em um evento sobre o assunto, Bap destacou suas ideias em relação a essa importante questão no cenário esportivo nacional.
Limite de gastos no futebol
Bap destacou a complexidade da situação dos clubes, fazendo uma analogia interessante: "É como se fosse um pai com 11 filhos, um deu muito certo, mas os outros 10 dependem dele e do pai". Ele ressaltou a diversidade de realidades e necessidades dos clubes, defendendo a ideia de estabelecer um limite para gastos no futebol, como forma de equilibrar as finanças. Para Bap, a imposição de um limite, como 75% das receitas destinadas ao futebol, poderia ser um passo importante nesse sentido.
Perda de pontos
Outra proposta levantada foi a sugestão de Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, que defende a aplicação da regra "Não pagou, não joga". Bap, no entanto, acredita que punições mais severas, como a perda de pontos, poderiam ser necessárias para garantir o cumprimento das obrigações financeiras. Ele ressaltou que, sem sanções efetivas, a solução para o fair play financeiro seria inviável, enfatizando a importância de afetar a performance dos clubes como forma de incentivo.
Punição a dirigentes
Uma proposta interessante apresentada por Bap foi a ideia de punir os dirigentes em caso de inadimplência. Ele sugere que dirigentes que não cumprirem com as obrigações financeiras fiquem inelegíveis para exercer cargos nos clubes. Essa medida visa trazer responsabilidade individual e evitar práticas danosas. Bap compartilhou uma experiência pessoal em que foi alertado sobre possíveis vantagens de atrasar pagamentos, ressaltando a importância de uma mudança cultural nesse sentido.
Prazo de "carência"
Bap também defendeu a importância de estabelecer um período de transição para que os clubes possam se adaptar às novas exigências. Ele enfatizou que as mudanças no futebol não podem ser bruscas, defendendo a necessidade de um prazo para que os clubes se planejem e se ajustem às novas regras, evitando impactos negativos repentinos.
Ecossistema como vitrine
Por fim, Bap ressaltou a responsabilidade dos clubes em relação ao ecossistema do futebol, destacando a importância de atrair investimentos e parceiros comerciais. Ele alertou que a falta de regras claras e a inadimplência de alguns clubes afastam potenciais investidores, prejudicando o desenvolvimento do setor. Para Bap, é fundamental garantir um ambiente saudável e transparente, onde todos os envolvidos cumpram suas obrigações financeiras, promovendo a valorização do futebol brasileiro como um todo.