Flamengo prioriza Brasileirão e Libertadores: Mundial em segundo plano
Presidente do Flamengo destaca foco em torneios locais e desafios do calendário.
RedaçãoO presidente do Flamengo , Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, reconhece a relevância da participação no Mundial de Clubes da FIFA, porém, destaca que a prioridade do clube na temporada são o Brasileirão e a Libertadores. Em entrevista à revista Forbes, Bap ressaltou a intensidade do calendário do futebol brasileiro, que poderia levar o clube a disputar mais de 80 jogos em uma temporada.
Foco nos torneios locais
Segundo Bap, a prioridade é estabelecida para o Brasileirão e a Libertadores, visto que o Mundial de Clubes não concorre em importância com essas competições. O presidente enfatizou a necessidade de um elenco mais amplo, cuidados médicos diferenciados e preparação adequada para enfrentar o desafiante calendário. Apesar dos obstáculos, Bap expressa otimismo em relação ao Mundial, esperando que o Flamengo chegue à final e conquiste o título.
Relembrando o ano de 2019, no qual o Flamengo quebrou um jejum de 38 anos ao conquistar a Libertadores e se tornou vice-campeão do Mundial de Clubes, o presidente destacou a dificuldade da competição e a exaustão causada pela extensa temporada. Mesmo assim, Bap demonstra confiança na capacidade do Flamengo de superar desafios e alcançar seus objetivos.
Projeções financeiras
Além da questão esportiva, Bap compartilhou projeções financeiras ambiciosas para o Flamengo , prevendo uma receita recorde de aproximadamente R$ 1,5 bilhão até 2025. Mesmo com um aumento significativo na dívida, o clube busca estratégias para otimizar sua situação financeira, incluindo a abertura de uma empresa temporária nos EUA para minimizar a tributação sobre a premiação do Mundial de Clubes.
Ao discutir as premiações e impactos financeiros do Mundial, Bap enfatizou a importância da diferenciação proposta pela FIFA para acomodar as diversas realidades dos clubes participantes. Mesmo com as disparidades nas premiações em relação aos clubes europeus, o presidente do Flamengo evitou críticas à FIFA, reconhecendo a complexidade de equilibrar interesses divergentes no torneio.