Indiciamento de Bruno Henrique do Flamengo por forçar cartão em jogo

Atacante do Flamengo é indiciado por suspeita de manipulação em partida.

Redação
Foto: Alexandre Durão

A Polícia Federal indiciou o atacante Bruno Henrique, jogador do Flamengo , sob a acusação de ter forçado um cartão amarelo durante um jogo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, supostamente para beneficiar apostadores. Além de Bruno Henrique, outras pessoas também foram indiciadas nesse caso.

Investigações e Indiciamentos

Entre os indiciados estão Wander Nunes Pinto Júnior, irmão de Bruno Henrique, Ludymilla Araújo Lima, esposa de Wander, e Poliana Ester Nunes Cardoso, prima do jogador, que realizaram apostas. Além disso, um segundo grupo de apostadores, formado por amigos de Wander, também foi identificado nas investigações.

Bruno Henrique e seu irmão foram indiciados com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraudar o resultado de competições esportivas, com penas que variam de dois a seis anos de reclusão, além do crime de estelionato, com pena de um a cinco anos de prisão. Os demais envolvidos foram indiciados por estelionato.

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Desdobramentos e Posicionamento

Após a publicação do indiciamento pelo site "Metrópoles", a assessoria de Bruno Henrique, em contato com o ge , informou que o jogador não se pronunciará no momento. Todos os envolvidos foram alvo de busca e apreensão realizada no ano anterior, com a presença de agentes federais em diversos endereços ligados a Bruno Henrique, inclusive no Centro de Treinamento do Flamengo .

As investigações tiveram início após relatos de operadores de apostas no Brasil sobre movimentações suspeitas relacionadas ao cartão amarelo recebido por Bruno Henrique no jogo contra o Santos. O atacante, que já estava pendurado com cartões amarelos, acabou sendo advertido nos acréscimos da partida.

Desfecho e Procedimentos

Apesar das suspeitas, o Flamengo optou por não afastar Bruno Henrique do time, e o jogador se manifestou sobre o caso após a conquista da Copa do Brasil. O assunto também foi levado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que considerou não haver elementos suficientes para a abertura de um inquérito.

O relatório da Polícia Federal seguirá para análise do Ministério Público do Distrito Federal, que decidirá sobre a apresentação ou não de denúncia a respeito do caso. O desfecho desse episódio traz à tona questões importantes sobre a integridade e transparência no mundo do esporte, especialmente no futebol.

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