Landim contesta exigência de carteirinha para eleição no Flamengo
Presidente do Flamengo recorre à Justiça contra determinação polêmica da Assembleia Geral.
RedaçãoO presidente do Flamengo , Rodolfo Landim, tomou uma atitude drástica ao entrar com uma ação na Justiça para contestar uma decisão da Assembleia Geral do clube relacionada à eleição que definirá o próximo mandatário no triênio 2025-2027, marcada para o dia 9 de dezembro. A controvérsia surgiu a partir de um comunicado emitido pela Assembleia exigindo que, além de um documento de identificação, os eleitores apresentem a carteirinha de sócio, contrariando o procedimento adotado em anos anteriores, onde bastava um documento para votar.
Landim questiona a exigência de carteirinha
O candidato a CEO na chapa da situação, liderada por Rodrigo Dunshee, argumentou que solicitou à Assembleia Geral uma revisão dessa exigência, apontando que muitos sócios não sabem onde está a carteirinha, e alguns a têm vencida devido ao acesso biométrico ao clube. Sem obter resposta, o presidente atual decidiu recorrer à Justiça para obter uma liminar que suspenda a obrigatoriedade da carteirinha.
Em sua nota oficial, Landim destacou que a imposição da Assembleia Geral é desprovida de razoabilidade, podendo sobrecarregar a secretaria do clube com a emissão de novas carteirinhas e desencorajar os associados a exercer seu direito de voto. Ele ressaltou que a exigência de dois documentos de identificação para votar, incluindo a carteirinha de sócio em validade, vai de encontro ao padrão adotado em eleições nacionais, onde um documento com foto é suficiente.
A eleição presidencial do Flamengo está programada para a próxima segunda-feira, das 8h às 21h, e contará com a participação do Ministério Público do Rio de Janeiro como observador. Três candidatos disputarão o pleito: Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap (Chapa 1), Maurício Gomes de Mattos (Chapa 2) e o candidato da situação, Rodrigo Dunshee (Chapa 3).
Posicionamento oficial de Landim
No comunicado oficial, Landim afirmou: "Não gostaria de ter que recorrer à Justiça contra o Flamengo , mas como presidente, não posso permitir que os atos do presidente da Assembleia Geral, que apoia publicamente a oposição, interfiram e limitem o direito de voto dos associados". O embate judicial entre Landim e a Assembleia Geral promete agitar os bastidores do clube Rubro-negro nos próximos dias.