Reestruturação Financeira do Flamengo: Avaliação de Landim

Presidente do Flamengo minimiza atuação de ex-mandatário na reestruturação financeira.

Redação
Foto: FotoBR

O presidente do Flamengo , Rodolfo Landim, recentemente abordou o papel desempenhado por Eduardo Bandeira de Mello na reestruturação financeira do clube. Em uma entrevista, Landim expressou que o antecessor teve uma contribuição considerada "pouco relevante" no processo conduzido pela chapa azul a partir de 2012, criticando os resultados obtidos durante o segundo mandato de EBM.

Contexto da Transição

Landim começou contextualizando a transição de poder em 2012, mencionando que naquele ano o Flamengo encerrou com uma dívida de 750 milhões e receita de 212 milhões. Ele mencionou que Bandeira de Mello assumiu a presidência após ele e Wallim, que eram os candidatos originais, serem impedidos por questões estatutárias. O presidente atual sugeriu que Bandeira foi indicado como uma solução temporária, devido à sua relação com Wallim e por ser irmão de um amigo próximo.

Avaliação das Ações de Bandeira

Landim afirmou que, na prática, Bandeira teve uma participação mínima no processo de reestruturação. Ele destacou que, apesar do clube ter reduzido a dívida de 750 milhões para cerca de 500 milhões em três anos, a situação financeira se estabilizou durante o segundo mandato de Bandeira, sem grandes avanços. O presidente apontou que, ao buscar a reeleição, Bandeira não trouxe melhorias significativas para o clube, permanecendo estagnado em termos de receita e endividamento.

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Comparação de Resultados

Landim comparou os resultados financeiros ao longo dos anos, enfatizando que o Flamengo teve um aumento expressivo de receita no início de sua gestão, ultrapassando os 800 milhões. Ele projetou um crescimento contínuo, prevendo uma arrecadação de 1,37 bilhão em 2024. Esses números contrastam com o período em que Bandeira permaneceu no poder, apontando uma estagnação nos indicadores financeiros do clube durante aquele período.

Considerações Finais

Em conclusão, Rodolfo Landim destacou que o Flamengo retomou um ciclo de crescimento após a sua entrada em 2019, saindo de uma receita de 500 milhões para cerca de 800 milhões. Ele argumentou que a gestão atual tem impulsionado o clube a novos patamares de arrecadação e redução da dívida, contrastando com o período anterior. A análise de Landim lança luz sobre a evolução financeira do Flamengo e as diferentes abordagens adotadas ao longo dos anos para garantir a estabilidade e crescimento sustentável do clube.

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