Restrições de entrada nos EUA podem afetar Mundial de Clubes

O Mundial de Clubes está se aproximando e medidas adotadas pelo governo dos Estados Unidos podem gerar impactos significativos na competição. Recentemente, o presidente Donald Trump assinou um decreto que amplia as restrições de entrada de estrangeiros no país, com base em questões de segurança nacional, saúde pública e política externa. Essa decisão afeta diretamente a participação de jogadores de diversas nacionalidades na competição esportiva.

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A partir da próxima segunda-feira (9), cidadãos de treze países terão sua entrada proibida nos EUA, incluindo jogadores de futebol que estarão envolvidos no Mundial de Clubes. Entre os atletas afetados por essas restrições estão Kodjo Laba, do Al-Ain (Togo), David Martínez (Los Angeles FC), Salomón Rondón (Pachuca) e Telasco Segovia (Inter Miami), que poderiam enfrentar dificuldades para ingressar no território americano.

Além disso, jogadores com dupla nacionalidade, como Bradley Barcola do PSG (França e Togo), Rüdiger do Real Madrid (Alemanha e Serra Leoa) e Jefferson Savarino do Botafogo (Venezuela e Itália), também podem ter suas participações comprometidas devido a essas novas medidas restritivas nos EUA.

Apesar das limitações impostas, a Associated Press aponta que atletas e membros de comissões técnicas envolvidos em grandes eventos esportivos são uma exceção a essas restrições. No entanto, nenhum clube dos países afetados estará presente no Mundial de Clubes, o que gera preocupações sobre a representatividade e diversidade no torneio.

É importante ressaltar que residentes legais nos Estados Unidos não serão afetados por essas restrições, garantindo a participação daqueles que já vivem regularmente no país. Essa decisão do governo americano também acende debates sobre a organização de futuros eventos esportivos no país, como a Copa do Mundo de 2026 e as Olimpíadas de Los Angeles em 2028, que também ocorrerão sob essas novas medidas restritivas.