Flamengo tem valorização absurda em vendas de camisas desde 2013
Em 10 anos, o clube conquistou 10 títulos sendo 5 títulos estaduais, 3 nacionais e 2 internacionais
O Flamengo passou por um importante processo de reestruturação administrativa e financeira a partir de 2013, quando Eduardo Bandeira de Mello assumiu a presidência do clube. Bandeira de Mello esteve no cargo até 2018, e no ano seguinte, Rodolfo Landim assumiu a presidência do Flamengo , posição que ele ocupa até o presente momento.
Ao longo desses dez anos de reformulação, o clube conseguiu valorizar sua camisa de maneira significativa, com um aumento de 277% em seu valor. Esse crescimento é resultado de um trabalho de gestão eficiente que buscou equilibrar as finanças do clube, investir em estrutura e contratações, além de conquistar títulos importantes que valorizaram ainda mais a marca Flamengo . Esse processo transformou o Flamengo em um dos clubes mais poderosos financeiramente no futebol brasileiro e sul-americano.
Em abril de 2013, o Flamengo contou com um patrocínio na camisa que totalizou pouco mais de R$ 45 milhões. Desse valor, R$ 10 milhões eram provenientes da Peugeot, que ocupava o espaço master na camisa do clube. Além disso, o Flamengo recebeu cerca de R$ 35,6 milhões da Adidas, incluindo valores relacionados a parcerias e ações de marketing.
Esses números indicam a situação financeira e os acordos de patrocínio que o Flamengo tinha em 2013, antes do processo de reestruturação e valorização de sua marca, que mencionei anteriormente. Ao longo dos anos, o clube conseguiu atrair patrocinadores mais lucrativos e aumentar significativamente a receita com patrocínio, tornando-se um dos clubes mais valorizados do Brasil e da América do Sul.
A valorização da gestão de Eduardo Bandeira de Mello começou em maio, quando o Flamengo fechou um acordo com a Caixa Econômica Federal para o patrocínio master, no valor de R$ 25 milhões. A Peugeot, que ocupava esse espaço, foi realocada para as costas do uniforme. A Adidas manteve a parceria, e a TIM (R$ 2,5 milhões) estampava sua marca nos números da camisa. Nessa época, a receita com patrocínios fez a camisa chegar a aproximadamente R$ 73,6 milhões.
Dez anos depois, já sob a gestão de Rodolfo Landim, o Flamengo começou o ano de 2023 com um valor de patrocínio na camisa de R$ 170 milhões. O espaço master é ocupado pelo Banco BRB, com um contrato de R$ 32 milhões. A Adidas representa uma média de R$ 69 milhões (incluindo patrocínio e porcentagem por vendas de materiais esportivos), enquanto a Pixbet contribui com R$ 24 milhões, sendo os três maiores valores. Além disso, o Mercado Livre (R$ 20 milhões), Sil (R$ 12 milhões), Assistcard (R$ 8 milhões) e TIM (R$ 5 milhões) completaram os patrocínios presentes na camisa do Flamengo atualmente.
A situação financeira do Flamengo parece estar em constante crescimento, com a possibilidade de aumentar ainda mais a receita proveniente de patrocínios em 2024. A votação do Conselho Deliberativo para renovar o contrato com a Pixbet, que pode quase dobrar o valor anual do patrocínio, demonstra o interesse de empresas em investir na marca do clube. Além disso, a eventual saída do BRB como patrocinador master abre espaço para novas oportunidades de negociação, o que pode resultar em contratos mais lucrativos.