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Marcos Braz cutuca Bandeira de Mello: "eu nunca fiz banana para torcedor"

O ex-presidente teria feito o gesto para um torcedor em 2017, ano em que o Flamengo foi vice

Foto: Globo Esporte Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo, 'dá' banana a torcedor após cobrança por bons resultados em campo. O ano era 2017

As eleições no Flamengo estão programadas para o final de 2024, mas as rivalidades políticas já estão em evidência. Durante uma entrevista coletiva realizada na quinta-feira (21), o vice-presidente de futebol do clube, Marcos Braz, fez uma provocação direcionada ao ex-presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello. Enquanto fornecia detalhes sobre um incidente em que se envolveu com um torcedor na terça-feira (19), o diretor atual citou um gesto feito pelo antecessor de Rodolfo Landim: o sinal de banana direcionado a um torcedor rubro-negro em 2017.

"Quando aceitei ser vice-presidente do Flamengo, eu tinha noção. Eu sei da pressão. Sei que os resultados às vezes não vêm, os resultados esportivos não vêm. Jamais tive problema com torcedor, jamais fiz banana para o torcedor. Eu convivo bem com essa pressão. Às vezes, a pressão é acima do tom, mas eu estou acostumado", disse Marcos Braz, que citaria o fato ocorrido em 2017 na sequência.

Braz seguiu sua fala, dizendo que era uma vítima em toda a situação e que só reagiu daquela forma porque estava na presença da filha, e que temia que algo pudesse acontecer a ela.

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"Sou vítima, sou vítima, sou vítima. Sou vítima sendo vereador, sendo primeiro suplente de deputado federal, sendo VP de futebol. Não tenho vergonha de ser vítima. Vocês têm que acreditar em mim. Sistematicamente eu sou xingado por torcedor, e repito que nunca fiz banana a torcedor. Vários jornalistas que me acompanham podem falar tudo, mas nunca tive problema mais sério com torcedor", acrescentou o dirigente.

O fato citado por Marcos Braz aconteceu em 2017, após empate, em 1 a 1, do Flamengo contra o Avaí na Resseacada. Vale destacar que naquele ano, o clube terminou a temporada com dois vexames históricos, sendo vice para o Cruzeiro na Copa do Brasil e para o Indepiendente na Sul-Americana, este último perdendo nos pênaltis em um Maracanã lotado.

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