Confronto Vasco x Flamengo: BEPE nega jogo em São Januário
Batalhão da PM rejeita partida entre Vasco e Flamengo no estádio do Rio.
O Batalhão Especial de Policiamento em Estádios (BEPE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro decidiu não autorizar a realização do clássico entre Vasco e Flamengo em São Januário, conforme solicitado pelo Vasco. A resposta oficial será enviada ao clube carioca em breve, ratificando a decisão de manter o jogo fora do referido estádio.
Resposta do BEPE e Posicionamento do Flamengo
O comandante do BEPE, tenente-coronel Eduardo Monteiro, afirmou categoricamente: "Em São Januário esse jogo não vai acontecer". O Flamengo, por sua vez, manifestou sua posição contrária à ideia de torcida única, antes mesmo da resposta oficial do BEPE.
O regulamento da CBF prevê que o Vasco deveria reservar pelo menos 5% da capacidade de seu estádio para os torcedores Rubro-negros. No entanto, o BEPE seguirá a norma da entidade que proíbe a realização de clássicos em São Januário.
Alternativas para o Jogo
Com a negativa de autorização para o jogo em São Januário, o Vasco terá que escolher entre o Maracanã ou buscar outra arena na cidade do Rio de Janeiro, já que o regulamento do Brasileirão não permite a mudança de estado para a partida.
O estádio Nilton Santos surge como uma opção viável, uma vez que o Vasco vendeu os mandos de campo contra Botafogo e Palmeiras para Brasília. Além disso, como mandante, o clube cruzmaltino buscava garantir uma parcela das receitas comerciais, que no Maracanã ficariam exclusivamente com o Flamengo, detentor da administração do estádio.
Detalhes sobre Receitas e Infraestrutura
No Maracanã, o Flamengo detém a administração através da Fla-Flu Serviços, o que garante ao clube a totalidade das receitas provenientes de bares, estacionamento, entre outros. Além disso, a questão do vestiário também é um ponto sensível, uma vez que o Vasco não tem um vestiário próprio no estádio, tendo que utilizar um dos espaços disponíveis para outros clubes, como ocorreria no confronto com o Flamengo.
Essa dinâmica, presente em diversos estádios com administração própria, evidencia os desafios enfrentados pelos clubes mandantes, como o Vasco, em partidas contra equipes que detêm a gestão da arena, como é o caso do Flamengo no Maracanã.
