Bap se opõe a transformação do Flamengo em SAF: "É abrir mão da soberania"
Candidato à presidência do Flamengo, Bap critica ideia de transformar clube em SAF.
Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, candidato à presidência do Flamengo, expressou sua forte oposição à possibilidade de transformar o clube em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Em suas declarações, Bap argumentou que essa mudança significaria abrir mão da soberania do clube e defendeu a capacidade de crescimento do Flamengo dentro do modelo tradicional.
Declarações de Bap
Em um pronunciamento enfático, Bap afirmou: "SAF nem pensar. Pra nada! Nem pra estádio. É abrir mão da sua soberania. 'Ah, mas o modelo alemão…'. O modelo alemão não permite mais que 49,9%, mas no Brasil pode. Podemos dobrar o faturamento do Flamengo em 5 anos sem SAF. Por que virar SAF?"
Argumentos contra a SAF
Para Bap, a transformação do Flamengo em SAF não é necessária, considerando a situação financeira e estrutural atual do clube. Ele destacou que, para alguns clubes, virar SAF pode ser uma questão de sobrevivência:
"Para alguns clubes é: ou desaparece ou vira SAF. Então é melhor virar SAF. Não é o caso do Flamengo. Por que não estruturar o clube como uma SAF? 100% profissional, sem vice-presidente amador. O Real Madrid tem dono? Vendeu algum pedaço? É empresa? Não. Então é possível."
Perspectiva de crescimento
Bap acredita que o Flamengo tem o potencial de dobrar seu faturamento nos próximos cinco anos sem precisar adotar o modelo SAF. Ele defende a estruturação profissional do clube, mantendo sua essência e soberania, como uma maneira eficaz de crescimento sustentável.
Comparações internacionais
O candidato fez comparações com clubes de renome internacional que não se tornaram empresas, como o Real Madrid, enfatizando que é possível alcançar sucesso e estabilidade financeira sem abrir mão da propriedade do clube. "O Real Madrid tem dono? Vendeu algum pedaço? É empresa? Não. Então é possível."
Contexto atual
As discussões sobre a transformação de clubes em SAF têm ganhado força no Brasil, com alguns clubes optando por esse modelo para atrair investimentos e se reestruturar financeiramente. No entanto, a posição de Bap ressalta a importância de analisar cada caso individualmente, considerando as especificidades e necessidades de cada clube.
Destaques da Matéria
- Bap critica a ideia de transformar o Flamengo em SAF.
- Argumenta que a mudança significaria abrir mão da soberania do clube.
- Defende que o Flamengo pode dobrar seu faturamento em cinco anos sem virar SAF.
- Propõe estruturação profissional do clube sem vice-presidentes amadores.
- Compara com o Real Madrid, que não se tornou empresa e é bem-sucedido.