Flamengo e São Paulo têm como ponto comum ‘trauma’ cruzeirense

Flamengo e São Paulo iniciam neste domingo (17) uma decisão de Copa do Brasil em que a taça tem significado muito diferente para os dois lados, que têm como ponto comum um “trauma” cruzeirense. 

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O Rubro-negro carioca busca o penta da competição, onde só não é o maior campeão atualmente porque o Cruzeiro não deixou. O tricolor paulista tenta sua primeira taça e o jejum de títulos da Copa do Brasil só existe porque a Raposa impediu que ele vencesse a única final que tinha disputado.

O Flamengo cruzou o caminho cruzeirense nas decisões de 2003, quando a Raposa foi tetra, igualando o Grêmio na época como maior vencedor do torneio, e 2017, quando o time da Toca chegou ao penta também se equiparando ao tricolor gaúcho como o maior vencedor do torneio.

Em 2018, o Cruzeiro chegou ao hexacampeonato batendo o Corinthians na final se isolando pela primeira vez na condição de maior campeão da Copa do Brasil, posto que não corre o risco de perder em 2023. O que pode ser perdido pelos cruzeirenses é outra marca alcançada há cinco anos, a de único bicampeão em sequência do torneio, com as taças de 2017 e 2018, isso sob o comando de Mano Menezes.

No ano passado, o Flamengo chegou ao tetracampeonato. Se garantir o penta em 2023, além de se igualar ao Grêmio como o segundo maior campeão, será bicampeão em sequência.

O São Paulo foi adversário do Cruzeiro na decisão de 2000, quando a Raposa chegou ao tricampeonato e também se igualou ao Grêmio como maiores vencedores da competição na época. O tricolor paulista esteve com a taça nas mãos até o último minuto do jogo de volta, quando um gol de falta do meia-atacante Geovanni, num Mineirão lotado, garantiu o tri celeste.

Foi a única vez que o São Paulo chegou à decisão do torneio. Agora tem como trunfo o técnico Dorival Junior, campeão no ano passado comandando o Flamengo e que agora pode igualar Mano Menezes e ser bicampeão da Copa do Brasil em sequência, mas por clubes diferentes.