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Presidente do Flamengo defende operação com Leixões e rebate críticas

Rodolfo Landim busca aprovação do Conselho Deliberativo para aquisição do clube português.

Redação
Foto: Paula Reis / CRF Presidente do Flamengo, Landim assina termo de compra do terredo do Gasômetro

O Flamengo está em vias de expandir sua marca internacionalmente, com o presidente Rodolfo Landim liderando as negociações para adquirir 56% do clube português Leixões. O objetivo é utilizar o clube europeu como um satélite para valorizar atletas e ampliar a presença da marca rubro-negra no mercado europeu. Segundo Landim, a operação inicial não acarretaria custos ao Flamengo, permitindo um período de avaliação antes de um possível investimento definitivo.

Processo em andamento

O projeto, que ainda precisa ser aprovado pelo Conselho Deliberativo, envolve a criação de uma Sociedade Anônima Desportiva (SAD) para o Leixões. O Flamengo assumiria o controle da operação do clube sem desembolso inicial, avaliando posteriormente a viabilidade de um investimento maior. Landim destacou que essa operação pode trazer ganhos significativos ao Flamengo, tanto na valorização de atletas quanto na expansão internacional.

"A operação do Leixões para ocorrer deve, obrigatoriamente, passar pelo Conselho Deliberativo. O que temos são tratativas para viabilizarmos que o Flamengo passe a operar o Leixões sem qualquer custo, passando a ter controle da operação do clube e, após alguns anos de experiência, decidir se investe recursos para adquirir o time em definitivo ou não," explicou o presidente.

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Críticas e resposta

A proposta, no entanto, não passou sem críticas. Luiz Eduardo Baptista, candidato à presidência, e Rodrigo Tostes, ex-diretor financeiro, expressaram suas preocupações com o projeto, considerando-o arriscado e desnecessário. Em entrevista, Bap classificou a negociação como "um assunto ridículo" e sugeriu que o Flamengo deveria focar em seu próprio futebol.

Landim rebateu as críticas, mencionando um projeto anterior envolvendo a compra do clube português Tondela, que foi liderado por Tostes. Segundo o presidente, a oposição de antigos aliados pode ter motivações políticas, especialmente considerando as eleições presidenciais do clube que se aproximam.

"Acho curioso que o Tostes e o Bap sejam contra esta operação sem custos. O Tostes foi um dos principais idealizadores e defendeu a compra de outra equipe em Portugal por mais de 20 milhões de euros... Me parece somente uma posição eleitoreira," afirmou Landim.

Visão de futuro

Apesar da oposição, Landim segue confiante na aprovação do projeto pelo Conselho Deliberativo e acredita que a operação com o Leixões pode servir como um modelo para futuras expansões internacionais. O presidente vê a aquisição do clube português como um passo estratégico para aumentar as receitas do Flamengo e ampliar sua presença global.

"Temos essa ideia, mas devemos fazer isso com prudência. Por isso, primeiramente, se o Conselho Deliberativo aprovar, vamos iniciar uma operação estruturada sem riscos com o Leixões, que servirá também como experiência para darmos outros passos maiores," concluiu Landim.

Destaques da matéria:

  • Flamengo negocia a aquisição de 56% do clube português Leixões sem custos iniciais.
  • Rodolfo Landim defende o projeto e rebate críticas de opositores políticos.
  • Operação depende de aprovação do Conselho Deliberativo para avançar.
  • Presidente vislumbra criação de um "Flamengo transnacional" com outros clubes-satélites no futuro.

Com informações ge.globo.

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