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Conselho veta a extensão do mandato à presidência e termina em confusão

A reunião caótica desta quinta (14) foi suspensa devido a uma briga generalizada entre votantes.

Foto: Gilvan de Souza/ Flamengo Rodolfo Landim

O Conselho Deliberativo do Flamengo se reuniu na Gávea para apreciar e votar três propostas estatutárias. Uma delas foi aprovada por maioria absoluta, enquanto as outras duas foram rejeitadas. A emenda que foi aprovada solicita a inclusão da exigência de um planejamento estratégico do orçamento para todo o triênio, substituindo o sistema atual, que funciona anualmente. 

A reunião do Conselho Deliberativo do Flamengo terminou em tumulto e foi suspensa após uma votação na noite de hoje (14).

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O tumulto ocorreu quando os conselheiros votavam a emenda que proíbe acumulação de cargos eletivos dentro e fora do Flamengo.

Por unanimidade, a proposta de extensão do mandato presencial de três para quatro anos foi rejeitada. O atual modelo vigente, com três anos e possibilidade de reeleição, foi mantido.Assim, o atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, pediu a palavra durante a votação e disse que "não quer mais nem um dia à frente da presidência do Flamengo além do mandato atual". Isso se deve à proposta rejeitada ao final da emenda, que permitia a extensão de mandato. 

“Não tenho o menor interesse de ficar um dia a mais do que o que me foi estabelecido, e isso não significa que eu não vá ficar ajudando o Flamengo enquanto tiver saúde", disse Landim. 

O ponto chave da confusão dentro do conselho,  se deu no momento da votação da emenda que buscava proibir a candidatura de pessoas que ocupem cargos eletivos, a principal preocupação em relação à proposta estava relacionada a uma possível tentativa de Eduardo Bandeira de Mello de retornar à presidência do clube.

A emenda foi submetida a votação e rejeitada por uma maioria significativa, com aproximadamente 70% contra 30% a favor, conforme relatado por conselheiros presentes. No entanto, membros da situação não aceitaram o resultado e solicitaram uma recontagem dos votos, que desencadeou na confusão generalizada devido às mudanças na dinâmica da votação, que ocorreram quatro vezes antes de se chegar ao resultado final.

Durante o horário da sessão, um carro de som emitia mensagens de ''fora, diretoria” e “vexamão'', pedindo também para que os conselheiros rejeitassem a proposta de extensão do mandato.

Desse modo, o policiamento foi acionado e reforçado por conta do temor de protesto, mas não houve movimento de revolta nos arredores da Gávea.

Portanto, a votação foi interrompida devido ao tumultuada que se formou. Ricardo Hinrichsen, um candidato à presidência na última eleição e ex-vice-presidente de marketing do Flamengo, criticou o formato das votações e solicitou uma "atualização" no sistema para evitar futuros problemas.

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