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Senador acusa Paes de ‘brincar com Flamengo’ e propõe negociação com Caixa

Carlos Portinho critica prefeito e propõe nova estratégia para Flamengo adquirir terreno do estádio.

Redação
Foto: Reprodução / X twitter @carlosfportinho Carlos Portinho

Polêmica envolvendo terreno do estádio

O senador Carlos Portinho, do mesmo partido de Marcos Braz, vice-presidente de Futebol do Flamengo, acusou o prefeito Eduardo Paes de "brincar com o Flamengo" ao fixar em R$ 138 milhões o valor para a desapropriação do terreno onde o clube pretende construir seu estádio no Gasômetro.

Acusações e Estratégias

Portinho afirmou que a intenção da Caixa Econômica Federal de judicializar a desapropriação pode servir como desculpa para que Paes desista da operação após as eleições municipais em outubro.

"Eu havia dito que isso era uma jogada do prefeito para pegar o voto dos incautos, torcedor do Flamengo, que esse processo não iria se concluir antes das eleições", disse Portinho.

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Ele sugeriu que o Flamengo volte a negociar diretamente com a Caixa para garantir a compra do terreno de forma mais rápida.(veja vídeo)

Proposta de Negociação

Portinho destacou que, ao negociar diretamente com a Caixa, o Flamengo pode evitar promessas não cumpridas por parte do prefeito. No entanto, essa alternativa significaria um gasto maior, possivelmente em torno de R$ 250 milhões. "O Flamengo vai ter o seu estádio, mas agora é a hora da sugestão que hoje também eu postei que é Flamengo e Caixa sentarem em cima da avaliação da prefeitura e da pretensão da Caixa Econômica e chegarem a um meio termo", sugeriu o senador.

Implicações políticas

Portinho, que apoia o rival de Paes e aliado de Braz, Alexandre Ramagem, nas eleições municipais, acusou o prefeito de usar a torcida do Flamengo para fins eleitorais. Segundo o senador, a atitude de Paes foi uma "jogada política" em cima dos torcedores. Ele postou vídeos de Paes dizendo estar fazendo "um ato de caridade" ao desapropriar o terreno e "esculhambando flamenguista porque agora eles dependem de mim para ter estádio".

Judicialização

A Caixa deve judicializar o valor da desapropriação, mas isso não significa necessariamente a anulação do processo. A participação do Flamengo no leilão, marcado para o dia 31 de julho, é vista como a maneira mais fácil e barata de adquirir o terreno. Apesar disso, a posição de Portinho coloca o vice-presidente Marcos Braz e outros dirigentes do Flamengo em uma situação delicada, já que o senador foi convidado duas vezes no ano passado para dar palestras no clube.

Conclusão

Portinho sugere que o Flamengo e a Caixa negociem diretamente para evitar complicações futuras e assegurar a compra do terreno, apesar dos custos possivelmente mais altos. A polêmica continua, com o futuro estádio do Flamengo no centro das discussões políticas e financeiras.

Destaques da matéria

  • Carlos Portinho critica Paes: Acusações de "brincar com o Flamengo".
  • Sugestão de negociação: Flamengo e Caixa podem buscar acordo direto.
  • Valor da desapropriação: Prefeitura fixou em R$ 138 milhões; Portinho sugere R$ 250 milhões.
  • Implicações Eleitorais: Acusações de uso político da questão do estádio.
  • Leilão em Julho: Participação do Flamengo é a forma mais fácil de adquirir o terreno.

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