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Brasileiros e seus times: Curiosidades e fidelidade nas torcidas

Descubra quantos brasileiros torcem por dois times e a lealdade das maiores torcidas.

Redação
Foto: Arte O GLOBO Torcidas

Os torcedores brasileiros muitas vezes têm um vínculo intenso com seus times de coração. No entanto, a Pesquisa O GLOBO/Ipec-Ipsos revela uma faceta interessante: a porcentagem de torcedores que apoiam dois times. Embora sejam casos raros, esses fãs que dividem sua paixão entre escudos diferentes existem, desafiando a lógica da fidelidade clubística.

A Dualidade nas Torcidas

De acordo com a pesquisa, cerca de 7,8% dos entrevistados afirmam torcer por dois times, um número significativamente menor em comparação aos torcedores exclusivos (58,6%) e àqueles que não têm preferência por nenhum clube (32,1%). Essa dualidade é mais comum entre homens, indivíduos de 45 a 59 anos, aqueles com renda de até um salário mínimo e os pretos e pardos. Surpreendentemente, é no Nordeste que essa coexistência de torcidas parece ser mais expressiva, com 14,3% da população declarando simpatia por dois clubes.

Um exemplo emblemático é Arthur Henrique, bancário de Natal, aficionado por ABC e Palmeiras. Sua história reflete a complexidade e diversidade das relações futebolísticas no Brasil, onde o coração do torcedor pode abrigar mais de uma paixão.

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Enquanto a pesquisa destaca a presença de "segundos times", o Palmeiras desponta como a segunda escolha mais frequente, demonstrando a influência desses torcedores multifacetados na dinâmica das torcidas brasileiras.

A Lealdade Clubística

Entre as principais torcidas do país, Palmeiras e São Paulo se destacam pela presença significativa de torcedores "mistos". Por outro lado, o Vasco mantém alta exclusividade, mas é o Corinthians que ostenta a maior fidelidade, com 85,7% de torcedores exclusivos.

Combinações curiosas, como Corinthians e Sport ou Corinthians e Flamengo, revelam nuances interessantes sobre o universo das torcidas brasileiras, permeado por aspectos históricos, regionais e midiáticos. A bifiliação, embora menos comum atualmente, traz à tona reflexões sobre a evolução do futebol nacional e as transformações nas preferências clubísticas ao longo das gerações.

Por fim, a pesquisa evidencia que, embora para a maioria dos torcedores o amor seja monogâmico, alguns optam por vivenciar a experiência de amar em dobro, desafiando as fronteiras tradicionais da fidelidade clubística.

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