Calendário pode ser trunfo para equipes sul-americanas no Mundial de Clubes
Diretor do Flamengo analisa como as diferenças de calendário podem influenciar no Mundial
O diretor de futebol do Flamengo, José Boto, participou do CNN Esportes S/A e abordou as perspectivas para o Mundial de Clubes de 2025, que terá um novo formato no meio do ano. Boto adotou uma postura realista, reconhecendo a disparidade de nível entre as equipes das principais ligas europeias e os times sul-americanos.
Desafios e Realismo
Para Boto, enfrentar equipes com elencos de altíssimo nível e habituadas a intensidades elevadas não é tarefa simples. Ele enfatizou a importância de ser realista e não criar expectativas irreais para os torcedores. A diferença de competitividade entre os times europeus e sul-americanos é um elemento crucial a ser considerado.
Vantagem do Calendário
Um ponto de equilíbrio apontado por Boto está nas discrepâncias de calendário entre os dois continentes. Enquanto as competições no Brasil e na América do Sul ocorrem ao longo do ano, na Europa, os torneios encerram-se em maio, com as férias iniciando em junho. Essa diferença poderia beneficiar as equipes sul-americanas, que estariam em plena competição no momento do Mundial.
Decisões Europeias
Boto destacou a questão crucial que as equipes europeias enfrentarão: a escolha entre levar os titulares, arriscando lesões e desgaste, ou optar por times alternativos, permitindo que os principais jogadores desfrutem das férias. Essa decisão terá impacto direto no equilíbrio da competição.
Diante desse cenário, a possibilidade de os clubes europeus utilizarem o Mundial como parte da pré-temporada foi apontada como uma estratégia que poderia nivelar a disputa entre as potências do futebol europeu e as equipes da América do Sul. Essa abordagem poderia favorecer um ambiente mais equilibrado e competitivo durante o torneio.
