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Com doação de jogadores e músicos, torcidas do Flamengo arrecadam R$ 100 mil

Flamengo e São Paulo começam a decidir o título da Copa do Brasil no próximo domingo (17).

Foto: Alexandre Loureiro Torcida Flamengo bandeira

Com o primeiro jogo marcado para a casa do Rubro-negro, no Maracanã, o time de Jorge Sampaoli espera contar em peso com seu "12º jogador", a torcida, para abrir vantagem na primeira metade da decisão, que terá seu capítulo final em 24 de setembro, no Morumbi, com mando do Tricolor. 

E, para contar com o apoio da torcida, vale até arrecadar fundos para deixar a festa ainda mais bonita. Foi o que fizeram duas organizadas do Flamengo, que contaram com doações de jogadores da equipe principal e também músicos apaixonados pelo clube para levantar mais de R$ 100 mil às vésperas da decisão.

O valor será totalmente usado para a confecção de bandeiras, compra de balões e outros objetos que ajudem a pintar os arredores do Maracanã com as cores do Flamengo, em uma festa para receber os jogadores e também os torcedores que terão ingressos para assistir à final e aqueles que não poderão entrar no estádio.

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"O objetivo não é enriquecer, mas sim usar o dinheiro todo para a festa", contou Carla Ribeiro, presidente da Urubuzada, uma das uniformizadas do Flamengo, que superou, por muito, o plano inicial. A meta era arrecadar R$ 7 mil, mas, graças à participação ativa de torcedores, o valor passou os R$ 46 mil.

"Tudo começou quando confeccionamos 400 bandeirolas para o jogo contra o Internacional, e um torcedor perguntou por que tínhamos feito tão poucas. Quando explicamos que precisaríamos de material extra, esse torcedor nos deu a ideia de fazermos uma vaquinha, e nós abraçamos. Foi um movimento de fora para dentro. Um pedido do torcedor", detalhou Carla.

"A gente não esperava esse valor. Achamos melhor encerrarmos as doações para não chegarmos em um valor absurdo e termos sobra", finalizou a presidente.

A Urubuzada foi pioneira no movimento das vaquinhas e ajudou a inspirar outros grupos, entre eles a Nação 12, outra organizada do Flamengo, que conseguiu arrecadar quase R$ 47 mil.

"O movimento começou como uma iniciativa para contemplar todo e qualquer Rubro-negro, de todas as classes. Em meio a um futebol cada vez mais elitizado, com os preços dos ingressos ainda mais elevados para essa final, concluímos que tentar esse resgate das festas, que eram feitas principalmente na década de 1990, seja uma forma de fazer com que pessoas se sintam parte do espetáculo”, explicou Márcio Vieira, fundador e vice-presidente da torcida.

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