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Desafios da tubulação de gás no terreno: Impactos no Estádio do Flamengo

Entenda os desafios e repercussões da tubulação de gás no terreno do Flamengo.

Redação
Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo Terreno do Gasômetro, ao lado do Terminal Gentileza

A construção do novo estádio do Flamengo tem sido objeto de intenso debate político, especialmente em relação aos prazos e custos envolvidos na obra. Um dos pontos centrais dessa discussão é a presença de uma tubulação de gás pertencente à CEG, ocupando uma parte significativa do terreno do Gasômetro arrematado pelo clube. Esse desafio logístico tem gerado incertezas sobre a viabilidade de concluir a construção até 2029, conforme prometido pela gestão anterior.

Obstáculos e Soluções

Nos bastidores, figuras como o prefeito Eduardo Paes e o deputado federal Pedro Paulo têm buscado soluções técnicas para a questão da tubulação de gás. Inicialmente, a perspectiva era de que a remoção da tubulação não afetaria o cronograma das obras, tampouco aumentaria substancialmente os custos, estimados em cerca de R$ 50 milhões, com um prazo de transferência previsto em um ano.

Pressão e Negociações

O presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, foi informado pela Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa) que o avanço das obras depende da resolução desse impasse logístico. A Prefeitura do Rio se comprometeu a arcar com os custos da transferência da tubulação, em um esforço para viabilizar o projeto.

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Apesar da aprovação da maioria dos conselheiros do clube em relação à compra do terreno, a questão se tornou objeto de disputa política, especialmente após a mudança de gestão na equipe. A nova diretoria mantém o compromisso de construir o estádio, mas a incerteza paira sobre o prazo final da entrega.

Novos Rumos e Análises

Um estudo de viabilidade econômica encomendado à Fundação Getúlio Vargas busca trazer clareza aos custos reais da obra, desconsiderando estimativas anteriores. A diretoria atual aguarda os resultados desse estudo para redefinir o orçamento da construção, buscando não comprometer o desempenho esportivo da equipe nem endividar o clube.

Desafios Políticos

A pressão para a negociação do valor da transferência da tubulação com a CEG recai sobre o Flamengo, em um contexto de disputas políticas entre o prefeito e o governador. Enquanto a nova gestão busca evitar embates políticos, a complexidade da situação exige soluções consensuais para viabilizar a construção do estádio do Flamengo.

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