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Dorival Júnior revela chateação com a diretoria do Flamengo após sua saída

O ex-técnico do Flamengo revela os bastidores da diretoria e diferenças de tratamento entre técnicos

Foto: Eu Sou Mengão Dorival Júnior e Rodolfo Landim comemorando o título da CONMEBOL Libertadores de 2022

Dorival Júnior, durante uma entrevista no programa Redação Sportv, expressou sua frustração e destacou uma contradição que o afetou bastante. Ele percebeu uma mudança no discurso da direção do clube, dando a entender que sua contribuição para as conquistas da Libertadores e da Copa do Brasil foi minimizada.

O ex-técnico do Rubro-negro também questionou a valorização súbita dos jogadores do Flamengo após sua saída, insinuando que isso diminuiu seu papel nas conquistas. Ele também mencionou as contratações feitas pelo clube após sua saída, incluindo Vitor Pereira e Jorge Sampaoli.

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“Quando peguei o time (Flamengo) lá atrás, os meus jogadores não tinham valor. De repente, o mesmo elenco se torna o melhor sul-americano, “qualquer um faria o mesmo”. Um mês depois da minha saída, quando perdem o Mundial, falavam em contratações porque o time precisava de reforços. Estranhei tudo”, revela Dorival. 

Dorival Júnior, de maneira irônica, caracterizou seu estilo de trabalho como algo "arroz e feijão", ao dizer que na sua época, o Flamengo tinha o melhor elenco, enfatizando que ser treinador requer um estudo constante e um comprometimento que muitas vezes não é visível para o público. Ele ressaltou que o papel de um treinador envolve extensas horas de planejamento, análise tática e uma dedicação incansável ao desenvolvimento da equipe.

“Arroz e feijão, as pessoas não têm ideia do que é. É você chegar antes das 7h no seu clube, exigir que o trabalho da comissão seja extensivo e vá até o fim do dia, que cobre três maneiras de atacar seu adversário e três de poder ser atacado para apresentar conteúdo aos jogadores”, completa Dorival.

Para finalizar, o ex-técnico do Mengo faz im desabafo sobre o papel que exerceu na Gávea: “Isso tudo é feijão com arroz, trabalho do dia a dia, de uma comissão que se entrega todos os dias, 24h. Esse é o trabalho feijão com arroz, de paizão. É nossa dedicação que faz a diferença. Por isso questiono muito sobre quando criticam a capacidade do treinador brasileiro. Estamos brigando há tempos, não precisamos de elogios, queremos apenas o entendimento do que é feito dentro de um clube, não é pouco”.

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