Flamengo: Patrimônio imaterial do Rio de Janeiro
Alerj aprova projeto para Flamengo ser patrimônio imaterial carioca.
O futebol brasileiro e sul-americano têm sido dominados pelo Flamengo desde a temporada de 2019. O clube carioca, conhecido como o Mais Querido, tem representado o Rio de Janeiro em competições de renome internacional, incluindo o novo Mundial de Clubes da FIFA. Essa trajetória de sucesso tem colocado o Rubro-negro em destaque e, agora, o time está prestes a receber um reconhecimento especial.
Nesta terça-feira (24), a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o Projeto de Lei (PL) 2.468/23, que visa declarar o Flamengo como um patrimônio histórico, cultural e imaterial do Estado do Rio. A iniciativa, liderada pela deputada Verônica Lima, destaca a importância do Mengo para a identidade e cultura da região.
Para Verônica Lima, o futebol não é apenas um jogo, mas uma atividade que impacta positivamente a economia, tanto do país quanto do estado. Ela ressalta que o Clube de Regatas do Flamengo é responsável por trazer alegria para a população, tornando-se um símbolo de paixão e tradição.
Origem e Conquistas
A história do Flamengo remonta a uma reunião realizada em 17 de novembro de 1895, na casa número 22 da Praia do Flamengo, onde seis jovens fundaram oficialmente o Grupo de Regatas do Flamengo. Na mesma ocasião, a primeira diretoria foi definida e a data oficial de fundação do clube foi estabelecida para 15 de novembro, feriado nacional no Brasil.
Desde então, o Flamengo se tornou um dos maiores clubes poliesportivos do mundo, com destaque especial para o futebol. Além de possuir a maior torcida do futebol mundial, o Mais Querido acumula inúmeros títulos em sua trajetória. Atualmente sob o comando do técnico Filipe Luís, o Mengão já conquistou um título mundial, três Libertadores, oito Brasileiros e quatro Copas do Brasil, sendo esses os troféus mais expressivos em sua galeria.
Receber o título de patrimônio imaterial representa muito mais do que uma homenagem ao Flamengo. É um reconhecimento da importância cultural e histórica que o clube possui para o povo carioca e para o estado do Rio de Janeiro. A decisão aguarda a sanção ou veto do Governador Cláudio Castro, mas fica evidente que a trajetória gloriosa do Rubro-negro transcende o campo de futebol, tornando-se parte integrante da identidade de uma nação apaixonada pelo esporte.
