Manifesto dos Clubes da Libra: Contra Conmebol e racismo no futebol
Clubes brasileiros se unem em manifesto contra Conmebol e declarações racistas.

Os clubes da LiBRA, incluindo Atlético-MG, Bahia, Grêmio, Palmeiras, Red Bull Bragantino, Santos, São Paulo, Vitória, Ferroviária, Paysandu, Remo, Volta Redonda, ABC, Brusque, Guarani e Sampaio Corrêa, uniram-se em um manifesto contra a Conmebol e declarações racistas no futebol. A iniciativa liderada pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, teve adesão de diversas equipes, exceto uma.
Confronto de Ideias
Leila Pereira encontrou resistência por parte do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, que optou por não assinar o manifesto divulgado recentemente. Apesar dos esforços da dirigente alviverde, o clube carioca não se juntou à ação conjunta dos demais times.
Posicionamentos Divergentes
O Palmeiras protagonizou uma série de protestos contra a Conmebol após um episódio de racismo envolvendo o atacante Luighi em uma partida da equipe Sub-20 contra o Cerro Porteño. As punições aplicadas pela entidade sul-americana foram consideradas brandas pelo clube paulista, que lamentou a postura adotada.
Enquanto a maioria dos clubes brasileiros repudiaram veementemente as declarações do presidente da Conmebol, o Flamengo adotou uma postura diferente. O clube entendeu que a manifestação deveria ter partido da CBF, e não da LiBRA como entidade econômica.
Compromisso Antirracismo
Em comunicado oficial, o Flamengo reafirmou seu compromisso na luta contra o racismo, destacando a inclusão de uma cláusula antirracismo em seu estatuto. O clube enfatizou a importância de ações efetivas no combate à discriminação, tanto no futebol quanto na sociedade.
Repúdio e Compromisso
Os clubes integrantes da LiBRA manifestaram seu profundo repúdio às declarações racistas do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. A analogia utilizada foi considerada extremamente ofensiva e preconceituosa, gerando indignação no meio esportivo.
Reforçando o compromisso com a igualdade e o respeito, os clubes brasileiros reiteraram sua postura contra o racismo, promovendo um ambiente inclusivo e diverso no futebol. Nenhuma forma de discriminação será tolerada, seja dentro de campo, nas arquibancadas ou em pronunciamentos de dirigentes.