Padronização de gramados e polêmica com bola no Campeonato Carioca
Ferj busca uniformidade nos campos e contesta críticas sobre bola do Cariocão.

A busca por padronização nos gramados e a polêmica em torno da bola utilizada no Campeonato Carioca têm sido assuntos em destaque. A Federação de Futebol do Rio de Janeiro (Ferj) anunciou medidas para garantir a uniformidade dos campos das partidas. Em reunião recente, o presidente Rubens Lopes revelou a parceria com a Greenleaf, empresa responsável pelo campo do Maracanã, que será responsável por estabelecer um padrão para todos os gramados da competição.
Padronização dos Gramados
Segundo Rubinho, a iniciativa visa eliminar as diferenças entre os gramados, garantindo que todos se adequem ao mesmo padrão estabelecido pela Greenleaf. Esta ação tem como objetivo principal promover a igualdade e a qualidade nos campos utilizados durante o Campeonato Carioca, evitando assim disparidades que possam prejudicar o desempenho das equipes.
Recentemente, o Botafogo expressou sua insatisfação com as condições do gramado do Estádio de Moça Bonita, casa do Bangu, após uma partida. O clube destacou a importância de preservar a integridade física dos jogadores e ressaltou a responsabilidade em manter os campos em boas condições para os confrontos.
Ao trabalharem em conjunto, a Ferj e o Bangu rebateram as críticas, assegurando que o corte do campo estava adequado. O presidente do clube da Zona Oeste, Jorge Varela, sugeriu que a adaptação do Botafogo ao gramado sintético do Estádio Nilton Santos poderia ter influenciado na percepção de desconforto com o campo do Bangu.
Controvérsia em Relação à Bola do Cariocão
Além da questão dos gramados, a polêmica envolvendo a bola utilizada no Cariocão também foi discutida na reunião. Técnicos e jogadores, como Filipe Luís, Rossi, Thiago Silva e Guga, manifestaram descontentamento com a bola, alegando características que impactariam no desempenho durante as partidas.
Contrariando as críticas, a Ferj defendeu a qualidade da bola, ressaltando que esta possui aprovação da Fifa. A entidade argumentou que as reclamações carecem de embasamento científico e são, portanto, subjetivas. A empresa fornecedora, Penalty, foi convidada para participar do debate, porém não compareceu à reunião.
O Flamengo, representado por Dekko Roisman, apresentou algumas queixas relacionadas à bola, destacando diferenças em relação a outras marcas e ressaltando a importância da conformidade com os padrões técnicos. Rubens Lopes mencionou que a mesma bola é utilizada em diversos campeonatos estaduais e que é fundamental uma análise técnica para avaliar sua qualidade.
Diante das divergências, a Ferj expressou o interesse em buscar uma avaliação técnica independente para verificar se a bola atende aos requisitos exigidos. O presidente enfatizou a importância de respeitar os padrões técnicos para a utilização do material esportivo oficial nas competições.