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Acórdão revela polêmicas e decisão dividida sobre Gabigol

Acórdão no TJD-AD expõe votos e divergências cruciais em caso Gabigol.

Redação
Foto: Marcelo Cortez / Flamengo Gabigol em ação pelo Flamengo

O recente julgamento envolvendo Gabigol, atacante do Flamengo, no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) revelou uma decisão apertada e polêmica. O placar final de 5 votos a 4 culminou na manutenção da suspensão de dois anos do jogador, após um processo marcado por fortes acusações e detalhes intrigantes.

O acórdão, documento que sintetiza a decisão colegiada do tribunal, expõe não apenas os votos divergentes entre os nove auditores, mas também revela um cenário marcado por tensões e acusações de tratamento inadequado por parte do jogador do Flamengo.

De acordo com detalhes revelados pelo ge, os votos a favor da condenação destacaram o que o presidente do TJD-AD descreveu como um "somatório de quatro condutas de desconformidade" por parte de Gabigol. Isso, segundo o tribunal, não deixou dúvidas sobre uma possível intenção de fraude nos procedimentos de controle antidoping.

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Por outro lado, os votos pela absolvição ressaltaram contradições nos depoimentos dos coletores da Associação Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) e apontaram falhas na condução do processo de coleta. A vice-presidente do tribunal, Selma Fátima Melo Rocha, destacou que os depoimentos dos coletores continham contradições que afetaram a credibilidade do processo.

Os argumentos tanto pela condenação quanto pela absolvição foram debatidos em detalhes no acórdão de 42 páginas, que analisou minuciosamente cada ponto do processo envolvendo Gabigol.

Argumentos pela Condenação

Os votos pela condenação se basearam em quatro pontos principais, que foram considerados como condutas graves de desconformidade com as regras antidopagem:

  • Desrespeito ao Procedimento Inicial: Gabigol ignorou os oficiais de controle de dopagem antes do início do treinamento, retardando significativamente o processo de coleta.
  • Dificuldade na Escolta: Após o treino, o jogador evitou a presença dos oficiais de controle em momentos cruciais, o que comprometeu a correta escolta durante o processo.
  • Dificuldade na Coleta de Urina: Houve relatos de que o jogador dificultou a coleta da urina, não permitindo uma visualização adequada durante o procedimento.
  • Descumprimento das Orientações: Após a coleta da urina, Gabigol teria desobedecido as orientações dos oficiais de controle, deixando o vaso coletor aberto e destampado.

Argumentos pela Absolvição

Por outro lado, os votos pela absolvição destacaram a dificuldade em comprovar uma intenção clara de fraude por parte do jogador, apontando falhas e contradições nos depoimentos dos coletores.

Próximos Passos

Após a decisão no TJD-AD, a defesa de Gabigol buscou um efeito suspensivo na Corte Arbitral do Esporte (CAS). O tribunal suíço já definiu os três árbitros que julgarão o pedido, e a expectativa é de que a decisão seja conhecida até o fim de abril ou início de maio.

O desfecho desse caso não apenas impacta diretamente o Flamengo e Gabigol, mas também levanta questões importantes sobre os procedimentos de controle antidopagem e a rigidez das punições em casos controversos como este.

Destaques da Matéria

  • Julgamento no TJD-AD termina com placar apertado de 5 a 4 contra Gabigol.
  • Acórdão revela detalhes das condutas questionadas e dos argumentos de defesa.
  • Próximos passos incluem julgamento no CAS e expectativa por efeito suspensivo.
  • Debate sobre a rigidez nos procedimentos de controle antidopagem e falhas apontadas no processo.

Com informações do site ge.globo.

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