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Bap defende acordo de transmissão apesar das críticas

Bap garante que acordo é o melhor para o clube

Redação
Foto: Marcelo Cortes / Flamengo Bap

O debate entre os presidenciáveis do Flamengo, veiculado pela ESPN, abordou especialmente o tema do contrato de televisão do clube. Durante a discussão, houve críticas de MGM a Bap, apontando que o Flamengo teria perdido uma quantia significativa com o novo acordo. No entanto, Bap defendeu sua posição, destacando algumas críticas específicas, mas mantendo-se a favor do contrato.

Argumentos e justificativas de Bap

Bap começou sua defesa mencionando a Lei do Mandante, presente em outros países, que beneficia os clubes de forma geral. Ele ressaltou a fragmentação do mercado brasileiro e sua não participação ativa nas discussões que resultaram no contrato em questão. Apesar de considerar algumas críticas injustas, Bap apontou para as possibilidades proporcionadas pelo novo contrato, como a transmissão internacional das partidas do Flamengo.

O contrato assegura ao Flamengo receitas provenientes de 19 jogos como mandante, além da possibilidade de negociar os direitos de transmissão dos jogos como visitante contra equipes de menor expressão. Bap enfatizou que essa estratégia poderia gerar ganhos adicionais para o clube, desde que bem explorada por profissionais capacitados no mercado esportivo.

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Reconhecimento de perdas

Apesar de sustentar a defesa do contrato e apontar seus benefícios, Bap admitiu que, no geral, o acordo resultou em perdas financeiras consideráveis para o clube anualmente. Ele enfatizou que a ausência de especialistas durante as negociações impactou negativamente nos resultados, resultando em uma perda anual de R$ 80 milhões para o Flamengo.

Bap explicou que a decisão de aceitar o contrato foi motivada pelo receio de obter lucros aquém do esperado, destacando que alguns membros representantes do clube se sentiram confortáveis com o acordo e convenceram o Conselho Deliberativo da aprovação. O candidato reiterou que sua não participação ativa nessas etapas acabou por influenciar a decisão final.

Tomada de decisão

Num primeiro momento, Bap evidenciou as perdas geradas pelo contrato, reforçando que não teve voz ativa durante as negociações. No entanto, durante a reunião do Conselho Deliberativo que ratificou o acordo, Bap acabou sendo crucial para a aprovação do contrato. Sua postura passou a ser favorável, encorajando o clube a buscar novas fontes de receita, mesmo sem endossar explicitamente a aprovação do contrato.

O desfecho resultou na aprovação do contrato com 218 votos favoráveis, 149 contrários e sete abstenções. O posicionamento de Bap e seus aliados durante a votação eletrônica permaneceu incerto, gerando especulações sobre a postura adotada diante do acordo em questão.

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