Eduardo Paes rebate Caixa em polêmica sobre terreno do Flamengo no Gasômetro
Prefeito do Rio defende revitalização do Porto Maravilha e lucro bilionário no FGTS.
O sonho do Flamengo de construir um estádio no Gasômetro enfrentou novos obstáculos, desta vez com a insatisfação da Caixa Econômica Federal. Em resposta às críticas da Caixa, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), destacou o impacto positivo da revitalização do Porto Maravilha no FGTS, defendendo o leilão do terreno.
Impacto da revitalização no FGTS
Em suas redes sociais, Eduardo Paes compartilhou uma matéria do jornal O Globo, enfatizando que a operação do Porto Maravilha gerou um lucro de R$ 6,5 bilhões para o FGTS, resultado de ações da prefeitura do Rio. Paes explicou que este lucro é fruto de uma renegociação de investimentos no Porto Maravilha, indicando a importância econômica do projeto.
Defesa do leilão
Paes criticou os argumentos da Caixa e da União contra o leilão do terreno do Gasômetro, comprado pelo Flamengo. Ele afirmou que a ampliação da área de operação urbana para São Cristóvão pela prefeitura trouxe benefícios econômicos significativos para o FGTS, além de proporcionar um novo equipamento público para a região.
A matéria abaixo no Jornal O Globo de hoje mostra bem o impacto de 6.5 bi de lucro no FGTS na operação do Porto Maravilha. E isso só aconteceu por ação unilateral da prefeitura do Rio.
— Eduardo Paes (@eduardopaes) August 6, 2024
É um tema árido e de difícil compreensão para os leigos mas tem relação direta com os… pic.twitter.com/edSmqntjH0
"Interpretação diferente dessa ou é má-fé, ou má vontade política", afirmou Paes, defendendo a legitimidade das ações da prefeitura.
Contexto do lucro
A matéria do O Globo esclarece que o lucro de R$ 6,5 bilhões não é recorrente, resultando de uma renegociação específica de investimentos do Fundo no Porto Maravilha. Este valor excede os ganhos regulares de R$ 16,8 milhões registrados em 2023, provenientes de aplicações em títulos públicos.
Resposta às acusações
A resposta de Paes veio após a Caixa Econômica Federal contestar o leilão do terreno do Gasômetro, arrematado pelo Flamengo por R$ 138 milhões. A Caixa criticou o valor, inferior ao esperado, e acusou o uso de dinheiro público no processo, destacando a presença de políticos com camisetas do Flamengo durante o leilão.
Polêmica no leilão
A petição da Caixa, divulgada pelo MRN, atacou a honra dos envolvidos no leilão, incluindo o político Pedro Paulo, e criticou o uso de recursos do FGTS. A Caixa descreveu o evento como uma "festa com o patrimônio público de todos os trabalhadores brasileiros", reforçando a gravidade das acusações.
Destaques da matéria
- Revitalização do Porto Maravilha: Projeto gerou lucro de R$ 6,5 bilhões para o FGTS.
- Defesa de Eduardo Paes: Prefeito destaca benefícios econômicos e sociais da revitalização.
- Contestação da Caixa: Instituição questiona o valor do leilão do terreno do Gasômetro.
- Resposta às acusações: Paes rebate críticas e defende legitimidade do processo.
- Impacto econômico: Lucro atípico e sua relação com investimentos no Porto Maravilha.