Flamengo tenta agendar reunião com a caixa para tratar de estádio
O clube teve avanços importantes nos últimos meses para levar adiante o projeto do estádio próprio
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, está buscando agendar uma reunião na próxima semana com o novo presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, para discutir o projeto do estádio próprio do clube. O terreno em questão é o antigo Gasômetro, próximo à Rodoviária do Rio, de propriedade do banco. Em entrevista ao blog do jornalista Mauro Cezar Pereira, no “Uol”, Landim confirmou a tentativa de encontro para apresentar o projeto do estádio.
"Houve a mudança de governo e não havia alguém já efetivado à frente da Caixa. O novo presidente da Caixa foi empossado, fui à posse e estamos tentando uma reunião com ele para a semana que vem. Existe uma previsão de troca dos vice-presidentes da Caixa, então poderemos aprofundar as conversas, utilizando a tese do Flamengo, que é real", explicou o mandatário.
A proposta do Flamengo é apresentar a ideia de que o estádio do clube contribuiria para valorizar a região, o que, por sua vez, poderia diminuir os prejuízos do fundo de investimento à Caixa Econômica Federal. Esse fundo aportou recursos e vem acumulando prejuízos devido à falta de recursos em outros projetos. Vale ressaltar que o clube descartou a possibilidade de uma Parceria Público-Privada (PPP).
"Se eles tinham um plano de negócio, estão valorando os ativos aportados por algo muito menor, pois ninguém consegue mostrar a eles um projeto que traga o retorno que esperavam. Isso pode ser um argumento para que o Flamengo traga um projeto novo, saindo um novo valuation (análise do valor de um ativo) para aquela área, no mínimo reduzindo o enorme prejuízo", afirmou Landim.
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, desistiu da possibilidade de dividir o clube para a construção do estádio e está explorando alternativas. Duas opções em relação são a criação da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), onde a venda de ações minoritárias do futebol poderia gerar recursos para as obras, e a venda dos "naming rights", que daria a uma empresa o direito de ter o nome do estádio.