Conselho Deliberativo do Flamengo terá votação híbrida
Modelo misto de votação chega ao Conselho Deliberativo do Flamengo, incluindo participação

O Conselho Deliberativo do Flamengo está implementando uma nova forma de votação a partir da próxima sessão. Os membros terão a oportunidade não apenas de assistir, mas também de se manifestar e votar durante as reuniões, tanto de forma presencial quanto remota. Esse modelo híbrido, aprovado em maio, entrará em vigor no encontro agendado para o dia 30 de julho.
Antes da sessão oficial, os conselheiros foram convidados para uma reunião-teste marcada para a próxima segunda-feira, dia 28. O objetivo é garantir o pleno funcionamento do sistema e a participação efetiva de todos os envolvidos.
Aprovação de Contrato de Patrocínio
Uma das principais pautas da próxima reunião será a aprovação do contrato de patrocínio com as empresas HapVida e Solution. A parceria contempla a exposição das marcas nas camisas de jogo, treino e aquecimento do time profissional de futebol, especificamente na parte superior das costas.
Embora essa medida não abranja as eleições presidenciais, ela representa um avanço significativo nesse sentido. Desde o início do ano, os sócios já tinham a possibilidade de acompanhar as reuniões do Conselho Deliberativo de forma remota. Agora, com a inclusão do voto online, a participação e influência dos associados serão ainda mais ampliadas.
Participação Remota e Eleições Futuras
Inicialmente, a proposta original incluía o voto à distância para as eleições do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal. Contudo, esse artigo foi removido da emenda, com previsão de ser debatido em outro momento. A discussão sobre esse tema será retomada posteriormente.
O Flamengo conta com aproximadamente 2.500 conselheiros, mas a média de participação nas reuniões varia entre 10% e 20% do total de membros. Vale ressaltar que a exceção foi a reunião que aprovou a compra do terreno do Gasômetro para a construção de um estádio, atraindo mais de 800 presentes ao ginásio da Gávea no ano passado. Durante a pandemia de Covid-19, uma reunião remota chegou a ter mais de 1.200 participantes, indicando o potencial da votação híbrida para aumentar o quórum e o engajamento dos sócios.