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Flamengo condenado a reintegrar ex-segurança do Ninho: indenização e prazo

Justiça determina que Flamengo reintegre ex-segurança do Ninho com indenização.

Redação
Foto: Reprodução / NetFlix Benedito Ferreira

O Flamengo foi condenado em primeira instância pela Justiça do Trabalho a indenizar o ex-segurança Benedito Ferreira, conhecido por sua atuação no resgate de vítimas do trágico incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019, que resultou na morte de 10 jovens da base do clube.

A sentença determina que o clube pague uma indenização de R$ 100 mil por danos morais e R$ 500 mil por danos materiais, além de uma pensão vitalícia até os 78 anos de idade de Benedito. Além disso, o Flamengo deve reintegrar o ex-segurança ao quadro de funcionários em até cinco dias, sob pena de multa em caso de descumprimento da decisão judicial.

Demissão e processos

Benedito Ferreira foi demitido pelo Flamengo em 2022, após trabalhar no clube desde 2008. Ele entrou com duas ações judiciais, uma delas ainda como funcionário, buscando direitos trabalhistas, previdenciários e cíveis. A principal reclamação inicial do processo referia-se ao afastamento do trabalho sem o devido amparo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em relação aos traumas vivenciados no dia do incêndio.

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O laudo pericial do processo indicou que Benedito sofre de Transtorno Depressivo, Transtorno de Adaptação e Transtorno de Pânico, agravados e com presença de ideação suicida. O perito afirmou que existe um nexo causal entre as condições de saúde do ex-segurança e as atividades desempenhadas no Flamengo.

O juiz considerou a demissão de Benedito como um "ato ilícito" por parte do clube, uma vez que o mesmo estava em tratamento médico devido às lesões. A conclusão do laudo pericial foi que Benedito encontra-se "inapto com restrição para o trabalho que exercia no clube ou atividades similares”, evidenciando a perda de capacidade laboral.

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