Mengo Mania

Notícias

Outros Canais

Jogos

Flamengo e clubes sofrem com imposto de 30% no Mundial de 2025

Tributação nos EUA impacta finanças dos clubes brasileiros no torneio

Redação

Com a entrada de receitas em dólar, os clubes se depararam com a retenção obrigatória de 30% de imposto de renda nos EUA sobre os valores brutos recebidos. Essa alíquota elevada se tornou um fator determinante no planejamento financeiro e tributário das agremiações.

Clubes estruturam operações nos EUA para reduzir tributos

Diante dessa realidade, algumas equipes optaram por criar estruturas empresariais em solo norte-americano. A estratégia teve como objetivo reduzir a alíquota efetiva e, assim, diminuir a carga tributária incidente sobre as receitas do torneio.

Essa movimentação revela o nível de complexidade e sofisticação exigido das gestões dos clubes brasileiros. Não se trata apenas de jogar bola, mas de tomar decisões corporativas com grande impacto financeiro.

Continue lendo após a publicidade

Modelo jurídico define tributação no Brasil

Outro fator determinante no cenário fiscal é o modelo jurídico adotado pelos clubes. No Brasil, a distinção entre associação civil e Sociedade Anônima do Futebol (SAF) traz implicações diretas na forma como os impostos são aplicados.

Enquanto as associações civis são isentas de imposto de renda sobre premiações internacionais, as SAFs são tributadas com alíquota de 5% sobre a receita bruta. Essa diferença pode impactar significativamente o saldo final das premiações recebidas no exterior.

IOF também pesa nas remessas internacionais

Independentemente do modelo de gestão, todos os clubes brasileiros enfrentam outro custo adicional: o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Com uma alíquota de aproximadamente 1,1%, o tributo incide sobre qualquer remessa de dinheiro vinda do exterior, elevando ainda mais o custo de participação em competições internacionais.

Planejamento tributário se torna essencial

O cenário enfrentado por clubes como o Flamengo no Mundial de Clubes FIFA 2025 evidencia a importância de um planejamento tributário estratégico. Além dos desafios esportivos, as equipes precisam lidar com um ambiente fiscal complexo que exige conhecimento técnico, agilidade na tomada de decisões e estrutura jurídica adequada.

A retenção de 30% nos EUA, somada à tributação no Brasil e ao IOF, torna as decisões sobre a forma jurídica do clube ainda mais relevantes. É um fator que pode influenciar inclusive o modelo de organização a ser adotado em futuras competições internacionais.

Fonte: matéria original publicada no portal GE

Destaques da Matéria:

  • Clubes brasileiros foram tributados em 30% sobre receitas nos EUA.
  • Alguns times estruturaram empresas nos EUA para reduzir impostos.
  • Associações civis são isentas de IR sobre prêmios internacionais.
  • SAFs pagam 5% de imposto sobre a receita bruta.
  • IOF de 1,1% incide sobre remessas internacionais.
  • Gestão fiscal tornou-se estratégica no Mundial de Clubes FIFA 2025.

Saiba mais

Comente