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Flamengo propõe fair play financeiro e pede veto ao gramado sintético

Em carta aberta, o clube apresentou sugestões para equilibrar as finanças dos times.

Redação
Foto: Mariana Sá/CRF Bap, presidente do Flamengo.

O Flamengo apresentou, em carta aberta, uma série de propostas para a implementação do fair play financeiro no Brasil, incluindo o veto ao uso de gramado sintético. Em entrevista ao "Poder360", Luiz Eduardo Baptista, conhecido como Bap, detalhou a posição do clube.

Bap explicou que o uso de campo artificial foi inicialmente autorizado pela Fifa em países com clima extremamente frio. Ele critica a adoção dessa prática por clubes brasileiros, que, segundo ele, adaptaram a ideia para reduzir custos de manutenção.

— O gramado sintético foi aprovado pela Fifa para situações excepcionais em países sob condições climáticas extremas, como neve constante. Alguns clubes brasileiros trouxeram essa prática para economizar nas despesas de manutenção. Nas principais ligas do mundo, o futebol é jogado em gramados naturais, com padrões rigorosos de qualidade — comentou Bap.

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Para o Flamengo e o Fluminense, manter o gramado do Maracanã, que recebe cerca de 80 jogos ao ano, custa aproximadamente R$ 50 milhões. Bap defende que o tipo de gramado não deve ser um diferencial competitivo. Segundo ele, quem não consegue manter um campo natural não deveria competir na Série A do Brasileirão.

Atualmente, na Série A do Brasileirão de 2025, clubes como Atlético-MG, Botafogo e Palmeiras utilizam gramados sintéticos. Na Série B, Athletico-PR e Chapecoense, que estão no G-4, também jogam em campos artificiais.

A carta do Flamengo também sugere restrições a clubes em recuperação judicial, impactando times como o Vasco. Bap criticou as gestões que levam clubes a essa situação financeira complicada.

— A recuperação judicial é resultado de escolhas dos clubes, não eventos naturais. Não é justo que a recuperação judicial permita vantagens competitivas, como não pagar dívidas e registrar novos atletas sem consequências — afirmou Bap.

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